Oi refuta fusão com a Portugal Telecom

Operadora brasileira, liderada por Zeinal Bava e onde a PT tem 23% do capital, diz que em causa está apenas uma “parceria estratégica”.

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Zeinal Bava e Henrique Granadeiro conduziram o processo de venda da Vivo à Telefónica Pedro Cunha

A operadora brasileira de telecomunicações Oi veio, nesta quarta-feira, rejeitar o cenário de fusão com a Portugal Telecom (PT).

Em resposta a um pedido do regulador de mercado do Brasil, a Oi garante que a notícia veiculada sábado passado pelo jornal Folha de São Paulo “representa apenas mais um rumor”, “não havendo, no momento, negociação entre a Portugal Telecom e a Oi visando uma fusão”.

Em cima da mesa está, sim, “uma parceria estratégica, denominada aliança industrial”. Há, por isso, “a constante busca e análise de alternativas que possam intensificar esta aliança industrial, de forma a assegurar uma melhoria operacional e alavancar sinergias”, sobretudo nas áreas de engenharia, rede de tecnologia e inovação de serviços.

Na edição de sábado, 22 de Junho, a Folha de São Paulo escrevia que as negociações para uma fusão das duas empresas “estão em andamento” e que os seus responsáveis “já decidiram unir forças em uma só companhia”. Caso se concretizasse, a operação iria criar uma empresa com 101 milhões de clientes.

A PT é accionista da Oi desde 2011 (quando deixou de ser accionista da Vivo), onde tem 23% do capital. Por sua vez, a Oi é dona de 10% da PT, através da Telemar Norte Leste. No início do mês, Zeinal Bava deixou a presidência executiva da operadora portuguesa a Henrique Granadeiro e ocupou a liderança da Oi, um movimento que fez aumentar as expectativas em relação a uma possível fusão.

Quando assumiu o novo cargo, Zeinal Bava, em entrevista à Reuters, definiu como prioridade desenvolver “um projecto luso-brasileiro de telecomunicações de projecção global”.
 
 

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