Professores não podem ser colocados a mais de 60 quilómetros da sua escola

Governo em negociações com os sindicatos de professores.

O secretário da Administração Escolar garantiu nesta segunda-feira que nenhum professor será colocado além de 60 quilómetros da escola onde é efectivo, alterando o que estava definido até agora, que previa que alguns docentes fossem colocados a 200 quilómetros.

“Nenhum professor do quadro de escola ou agrupamento será colocado para além dos 60 quilómetros”, anunciou o secretário de Estado do Ensino e Administração Escolar, João Casanova de Almeida, numa curta conferência de imprensa realizada no Ministério da Educação, onde durante a manhã esteve reunido com vários sindicatos independentes e a Fenprof.

O secretário de Estado, que durante a tarde vai reunir-se com a Federação Nacional de Educação (FNE) e restantes sindicatos de professores, sublinhou que o ministério não pode “excepcionar qualquer professor no que toca à requalificação profissional [antiga mobilidade especial] e o horário de 40 horas de trabalho”, no entanto, está a trabalhar no sentido de “criar condições específicas de aplicação destas medidas”.

Alargar no tempo a aplicação da mobilidade especial e conseguir “uma contagem diferenciada” para os docentes são duas das propostas que estão em cima da mesa, segundo Casanova de Almeida.

O secretário de Estado recordou ainda que o aumento de cinco horas por semana no horário de trabalho será reflectido na componente não lectiva e que se mantém a redução da componente lectiva por idade e antiguidade dos professores.

Às 16h30, todos os representantes sindicais que nesta segunda-feira foram chamados ao ministério regressam à mesa de negociações, estando ainda em suspenso a continuação ou suspensão da greve às avaliações iniciada a 7 de Junho.

“A haver um acordo numa acta negocial global, fica o acordo de que não será marcada nenhuma greve” em exames ou avaliações, sublinhou o secretário de Estado.
 

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