Assembleia Municipal de Lisboa extingue EPUL

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Câmara de Lisboa acabou com a EPUL

A Assembleia Municipal de Lisboa aprovou hoje a extinção da Empresa Pública de Urbanização de Lisboa (EPUL), com a abstenção do PSD a viabilizar a proposta, levando os trabalhadores da empresa que assistiam à discussão a mostrarem-se indignados.

"Deviam ficar sem emprego", "para os vossos filhos é mais fácil" ou "gatunos" foram algumas das frases e expressões que alguns dos cerca de 50 trabalhadores da EPUL que assistiram à discussão na assembleia dirigiram aos deputados municipais e vereadores presentes.

No início de Dezembro, a Câmara de Lisboa aprovou a extinção da empresa (com os vereadores do PSD e do CDS-PP a votarem favoravelmente e apenas o vereador do PCP a votar contra), defendendo que era a medida "mais acertada" para proteger o vasto património da cidade de Lisboa, para garantir os direitos dos credores e salvaguardar o melhor possível os direitos dos trabalhadores.

Hoje, quase seis meses depois da aprovação na câmara, a dissolução da EPUL foi aprovada com os votos favoráveis do PS e dos deputados independentes eleitos nas listas socialistas, as abstenções do PSD, CDS-PP e PPM e votos contra do PCP, BE, PEV e MPT.

Durante a discussão, os trabalhadores da empresa foram aplaudindo os deputados que se manifestavam contra a medida e respondendo aos deputados que a defendiam, levando a vários pedidos de silêncio na sala pela presidente da Assembleia Municipal de Lisboa, Simonetta Luz Afonso.

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