André Villas-Boas assume ambição de vencer Liga Europa com Tottenham

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AFP

O treinador do Tottenham, André Villas-Boas, revelou nesta segunda-feira a ambição da equipa inglesa em vencer a Liga Europa, no dia em que foi homenageado pela Associação de Futebol do Porto (AFP) como “Revelação do Século”.

“Depois de termos ultrapassado o Lyon e o Inter de Milão, estamos esperançados em fazer algo excepcional”, disse o treinador português, à entrada para a gala do centenário da associação portuense, que decorreu no Porto.

Questionado sobre a eventualidade de encontrar o Benfica na caminhada para essa final, Villas-Boas comentou: “Para já, temos é que pensar no Basileia [os suíços são o adversário dos quartos de final da prova], e será uma eliminatória muito difícil”.

Assunto incontornável na presença de André Villas-Boas foi a questão do título no campeonato nacional: “Será taco-a-taco até final e com grande expectativa para o clássico, no Dragão”.
Porém, “os últimos resultados do FC Porto complicaram um pouco”, disse o técnico, que acredita ser possível “encurtar a distância” [quatro pontos] para tentar resolver no jogo entre as duas equipas, na penúltima jornada.

Quanto à troca de acusações entre Paulo Bento, seleccionador português, e Pinto da Costa, presidente do FC porto, sobre a utilização de João Moutinho no jogo de Portugal em Israel, o técnico luso considerou terem sido “declarações fortes”, mas não fez mais nenhum comentário ao assunto.

Paulo Bento reiterou, em Baku, que não aceita quaisquer "intromissões" na formação da equipa e equiparou as recentes críticas de Pinto da Costa a "postas de pescada".

Um pouco mais extenso sobre essa matéria, o ex-seleccionador português António Oliveira, também presente na gala da AFP, enfatizou o papel de Paulo Bento e Pinto da Costa: “Ambos querem o melhor para os seus jogadores e para a selecção”.

“Conheço bem Pinto da Costa e sei que ele também quer o melhor para a selecção, até porque reconhece que tira dividendos disso, onde os jogadores do FC Porto saem valorizados”, disse o antigo responsável pela selecção lusa e também bicampeão nacional enquanto técnico “azul e branco”, que apelou a que “não se leve isto para extremos”.

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