PSR aprova extinção e adesão a nova corrente política do BE

Corrente Socialismo foi proposta no início deste ano pelos dirigentes do Bloco Francisco Louçã, João Semedo e José Manuel Pureza.

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PSR defende que o tempo das correntes que fundaram o Bloco chegou ao fim Miguel Madeira

A Associação Política Socialista Revolucionária (APSR), uma das correntes do BE, aprovou no sábado a sua extinção e a integração no Socialismo, uma nova plataforma proposta por Francisco Louçã, João Semedo e José Manuel Pureza.

"A APSR considera que o modelo das correntes que deram origem ao BE está hoje esgotado (...), por isso saúda a iniciativa do grupo de aderentes que decidiu impulsionar o processo de constituição de uma corrente que corresponda à realidade da vida do BE e dos debates que ele atravessa", pode ler-se na resolução aprovada no XIX Congresso da organização.<_o3a_p>

Com esta decisão, o PSR (de bloquistas como Francisco Louçã, Jorge Costa ou Cecília Honório) torna-se a única das principais correntes a optar pela extinção, ao contrário do Manifesto e da UDP, que decidiram manter-se em reuniões semelhantes há poucas semanas.<_o3a_p>

A corrente Socialismo foi apresentada publicamente no início deste ano e inicialmente encabeçada pelo ex-coordenador bloquista Francisco Louçã, pelo actual líder, João Semedo, e por José Manuel Pureza, antigo líder da bancada do Bloco.<_o3a_p>

Os defensores do Socialismo propõem que o BE "supere a fase das correntes fundadoras" e avance para uma plataforma única, que deverá ter uma primeira convenção dentro de pouco tempo. Na resolução aprovada, a APSR diz identificar-se com "as definições e objectivos propostos" na plataforma Socialismo e "compromete-se a dar-lhe o melhor contributo, seja através da participação no debate ideológico da esquerda anticapitalista, seja com a experiência de construção activista unitária".<_o3a_p>

"Nestes 15 anos de militância comum, a trajectória das correntes fundadoras evoluiu naturalmente, graças ao crescimento do BE. Nasceram e reforçaram-se laços políticos entre militantes - quer sobre a necessidade de uma estratégia de direcção socialista para o BE quer na oposição a essa estratégia, como vimos na última Convenção - que atravessam e vão muito para além das correntes fundadoras", refere a APSR.<_o3a_p>

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