Portal da Queixa lança novo site

O Portal da Queixa serve de ponte entre os consumidores e as empresas.

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Lançado em 2009 pela empresa de marketing digital, web design e design gráfico Megaklique, o Portal da Queixa é, segundo o seu responsável de marketing, Pedro Lourenço, uma espécie de “livro de reclamações online”.

Consumidores descontentes podem-se inscrever no recentemente melhorado site e fazer a sua queixa – basta criar uma conta, deixar o número de contribuinte e descrever a reclamação. De seguida, o apoio jurídico do portal faz uma triagem das queixas, reencaminhando-as para as respectivas empresas. As empresas depois respondem às reclamações novamente através do portal.

No site, todos os casos são públicos. Dá para ver, por exemplo, que uma consumidora fez uma reclamação contra o OfertaFixe.com. A Sara queixa-se de que não lhe foram entregues os champôs que tinha encomendado e que não lhe foi devolvido o dinheiro da compra. Por baixo da queixa já está uma resposta da administração do OfertaFixe.com a dizer que já devolveram o dinheiro para o NIB indicado. Situação resolvida.

Porém, apenas 30% das queixas têm tido resposta. As restantes reclamações, como a do Ricardo Filipe Simões contra a Multiopticas por lhe terem partido os óculos, encontram-se na secção “reclamações por resolver”. Para os consumidores mais atentos, basta um clique na página da Multiopticas para ver que a empresa resolveu apenas 16,7% das queixas, tendo ainda quatro queixas por resolver. Isto é, sem dúvida, má publicidade para a cadeia de lojas. Por isso mesmo, e para ajudar as marcas a gerirem a sua reputação online, o Portal da Queixa irá apresentar um serviço de apoio na gestão de marca das empresas tendo em conta a opinião dos consumidores relativamente à sua experiência de consumo.

A maior parte das reclamações, cerca de 273, são contra lojas de comércio tradicional. Contudo, afirma Pedro Lourenço, ultimamente tem havido mais queixas em relação ao comércio online. Mais especificamente, tem-se assistido a mais queixas contra portais de negócio de particular a particular, como por exemplo o OLX, e contra portais de compras em conjunto como a Groupon. Serviços do Estado, como a Segurança Social, também têm sido grande alvo de queixas.
 

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