Gripe A leva 20 pessoas aos cuidados intensivos

Autoridades de saúde dizem que a situação é normal e não há razão para alarme.

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Além das freguesias de São Gião e Aldeia das Dez, a viatura vai agora passar pela Lourosa Paulo Ricca

Vinte pessoas estão internadas em unidades de cuidados intensivos de hospitais devido à gripe A, mas as autoridades de saúde dizem que não há razão para alarme.

De acordo com o director-geral de Saúde, Francisco George, a situação está de acordo com o quadro da gripe para esta época. “Não representa um problema que justifique qualquer tipo de alerta”, disse Francisco George ao PÚBLICO.

Só no Centro Hospitalar Universitário de Coimbra, informou o administrador, Martins Nunes, encontravam-se este sábado internados  seis doentes nos cuidados Intensivos e quatro no serviço de doenças infecciosas. Havia três casos suspeitos, dos quais um veio a confirmar-se já este domingo.

O ministro da Saúde, Paulo Macedo, já tinha confirmado, sábado, que na última semana houve uma maior afluência aos hospitais de doentes com gripe A. O ministro disse, à margem de uma iniciativa do PSD em Coimbra, que a situação não justifica qualquer alarme e afirmou que os cidadãos ainda estão a tempo de recorrer à vacinação.

A actual vacina sazonal da gripe protege contra três vírus, incluindo o da gripe A. Alguns centros de saúde estão a fornecê-la gratuitamente a outros grupos da população para além daqueles que são considerados de risco.

O vírus que está a afectar os doentes é o mesmo que provocou uma pandemia em 2009-2010, com mais de 18.000 mortes em todo o mundo. Em Portugal, houve 122 mortes e mais de 160.000 casos.

Após a pandemia, o vírus – que passou a ser denominado como A(H1N1)pdm09 – manteve-se em circulação, juntamente com as outras estirpes de vírus da gripe. “Sabia-se que iria persistir nos anos seguintes”, afirma Francisco George.

A pandemia acabou por disseminar uma série de hábitos de prevenção contra a gripe, como a lavagem frequente das mãos, o uso de máscaras nalgumas situações e a vacinação.

“Em termos genéricos, podemos considerar que os portugueses estão melhor informados e mais protegidos do que nos anos anteriores”, completa o director-geral de Saúde.
 

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