Oporto Tourist Apartments: viajar como se estivesse em casa

Querem o melhor de dois mundos: a privacidade de casa e o conforto de um hotel. O Oporto Tourist Apartments vai inaugurar em breve o terceiro edifício

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Alexandre Quintas sempre quis fazer isto: “Pegar numa coisa velha e transformá-la.” Esse desejo foi, muito provavelmente, o grande ponto de partida do projecto Oporto Tourist Apartments, que surgiu em 2010 e vai inaugurar em breve o terceiro espaço.

A estratégia é simples: encontrar prédios tipicamente portuenses e reabilitá-los de raiz para construir apartamentos turísticos, sempre na baixa do Porto. Para já, o Oporto Tourist Apartments tem 15 apartamentos – com tipologias entre T0 e T2 – disponíveis e, ainda em 2013, conta ter mais 18, no prédio que está já a ser recuperado na Rua Mouzinho da Silveira.

Para o terceiro prédio, Alexandre Quintas e o sócio Luís Pedro conseguiram o apoio do Jessica, um programa de apoio à reabilitação em forma de empréstimo bancário. É uma ajuda bem-vinda, diz Alexandre Quintas, que admite que reabilitar para turismo é um investimento de “capital intensivo” com “retorno lento”.

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A diferenciação do projecto vem da aposta num segmento alto - “Fizemos questão de colocar todas as comodidades nos apartamentos, para que as pessoas se sintam em casa” –, oferecendo um apartamento por preços equivalentes a um hotel de três ou quatro estrelas (tabelas andam entre os 50 a 120 euros por noite).

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Depois de fazer a marcação – por internet ou telefone – o cliente é recebido à porta do prédio por uma pessoa da equipa do Oporto Tourist Apartments ou, caso já esteja familiarizado com o projecto, pode apenas solicitar um código que lhe permite entrar no apartamento.

Para já, não disponibilizam pequenos-almoços, mas essa é uma ideia que deverá ser posta em prática no terceiro prédio. O que a equipa faz questão é apostar num atendimento personalizado, dando dicas aos turistas sobre os melhores sítios a visitar no Porto.

A cidade é procurada sobretudo para visitas curtas (três dias é o mais comum) e “97 ou 98% dos clientes são estrangeiros”. Origens? “Espanhóis e franceses talvez dominem, mas recebemos gente de todo o lado, Brasil, Austrália...”, conta Alexandre Quintas.

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