Passos defende que protestos "não são representativos da sociedade portuguesa”

Primeiro-ministro afirmou esta sexta-feira, em Viena, que portugueses têm tido comportamento “quase exemplar” e “bastante maduro”.

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Pedro Passos Coelho defendeu que não se deve "confundir a árvore com a floresta" Georges Gobet/AFP

De visita à Áustria, Pedro Passos Coelho argumentou que os protestos dos últimos dias contra vários ministros do seu Governo “não são representativos do que tem sido o comportamento dos portugueses”. O primeiro-ministro elogiou os portugueses, defendendo que o seu comportamento tem sido “quase exemplar” e “bastante maduro” perante “as grandes dificuldades que Portugal está a atravessar”.

“Não devemos confundir a árvore com a floresta”, afirmou, não querendo acrescentar informação às declarações oficiais do Governo, que enviou uma nota de imprensa na terça-feira a explicar que lamenta e repudia as “circunstâncias anómalas”.

"Creio que todos os portugueses se distinguem bem daquilo que têm sido comportamentos pontuais e não representativos da sociedade portuguesa", acrescentou.

Recorde-se que o ministro adjunto e dos Assuntos Parlamentares, Miguel Relvas, e o ministro da Saúde, Paulo Macedo, foram interrompidos em sessões públicas durante esta semana. Na quinta-feira à noite, um grupo de manifestantes cantou Grândola, vila morena em frente ao hotel onde Vítor Gaspar discursava na 2.ª edição das Jornadas de Consolidação, Crescimento e Coesão, promovidas pelo PSD.
 
 
 
 

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