Sede do Beitar incendiada depois de protestos contra atletas muçulmanos

Suspeita-se de fogo posto no incêndio que afectou instalações do único clube israelita de topo que nunca recrutou um jogador árabe.

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O incêndio danificou a sede do clube de Jerusalém Ronen Zvulun/Reuters

Parte das instalações do Beitar Jerusalém arderam - e foi, quase de certeza, fogo posto -, um dia depois de quatro adeptos do clube terem sido acusados em tribunal de incitamento ao racismo após se terem demonstrado contra a contratação de dois jogadores muçulmanos.

O Beitar está conotado com a extrema-direita israelita e, devido a pressão dos adeptos, é o único clube de topo do país a nunca ter recrutado um jogador árabe. Cerca de 20 por cento da população israelita é composta por cidadãos árabes, que há muito representam a selecção de Israel.

A polícia afirmou que uma investigação inicial indicia que o incêndio, que destruiu troféus e provocou imensos danos mas não causou feridos, foi ateado por várias pessoas.

As autoridades estão a investigar a provável ligação do incêndio com a contestação dos adeptos do Beitar à contratação, em Janeiro, de dois futebolistas chechenos muçulmanos.

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