Greve parcial no Metro Sul do Tejo afecta cerca de 30% dos veículos

Sindicato aponta para 30% de veículos parados na greve parcial que se estende até sexta-feira. Empresa terá chamado trabalhadores em folga para compensar paralisação.

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Apenas 60% dos maquinistas do Metro Sul do Tejo são sindicalizados, o que pode explicar a adesão relativamente baixa Pedro Martinho

À volta de 30% dos veículos do Metro Sul do Tejo estão parados na manhã desta segunda-feira devido à greve parcial dos maquinistas, afirmou um dos responsáveis sindicais à Lusa. De acordo com Cláudio Silva, do Sindicato dos Maquinistas, “cerca de 30% dos veículos não estão a andar”.

A greve parcial dos maquinistas do Metro Sul do Tejo tem três períodos diários e estende-se até sexta-feira. O primeiro período de paralisação acontece entre as 7h00 e as 9h00, o segundo entre as 12h00 e 14h00 e, por fim, o último período de paralisação diária acontece entre as 17h00 e as 20h00.

Cláudio Silva, delegado sindical, explica que a greve está a afectar apenas 30% dos veículos porque a empresa contratou 14 novos trabalhadores no início do ano e chamou a trabalhar nestas segunda-feira trabalhadores que estariam de folga. Para além do mais, recordou o delegado sindical, só 60% dos maquinistas da Metro Transportes Sul são sindicalizados. 

Os maquinistas vão também fazer greve às três últimas horas do serviço normal de cada trabalhador, entre os dias nove e 15 de Fevereiro e prolongam também a greve ao trabalho extraordinário até ao dia 15 de Março. 

Os maquinistas da empresa que opera o metro de superfície nos concelhos de Almada e do Seixal defendem a negociação do acordo de empresa como forma de conseguirem o pagamento de subsídios de transporte e de refeição. Os trabalhadores reclamam ainda alterações nas escalas de serviço e melhores condições de segurança.
 
 

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