Cirque du Soleil vai despedir 400 funcionários para reduzir custos

Os despedimentos centram-se em Montreal e a companhia garante que não está em crise.

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Espectáculo do Cirque du Soleil no Pavilhão Atlântico, em Lisboa José Manuel Ribeiro/Reuters

O Cirque du Soleil anunciou nesta quarta-feira que vai despedir 400 funcionários, 10% da sua força laboral, nas próximas semanas. O objectivo é cortar nos custos crescentes.

A companhia, que, há 29 anos, quando foi fundada, era um pequeno grupo de artistas, mas em 2012 facturava 1000 milhões de dólares canadianos (763 milhões de euros), sublinhou que os despedimentos estarão centrados na sede em Montreal, onde trabalham 2000 dos 5000 funcionários. A companhia alega ainda que esta medida não significa que está em crise.

Apesar de ter facturado 1000 milhões de dólares canadianos em 2012, o Cirque du Soleil não conseguiu obter lucros.

"Que fique claro, o Cirque não está em crise", afirmou em conferência de imprensa a porta-voz da companhia, Renée-Claude Ménard, ao acrescentar que o fundador e proprietário do Cirque du Soleil, Guy Laliberté, não tem a intenção de vender a empresa.

Ménard apontou que 2012 foi um dos melhores anos do Cirque du Soleil, ao vender mais de 14 milhões de bilhetes para os 19 espectáculos na América do Norte, Europa e Ásia.

Oito dos 19 espectáculos do Cirque do Soleil têm lugar nos Estados Unidos (sete em Las Vegas e um em Orlando).

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