Guterres e Gomes Canotilho na administração da Fundação Gulbenkian

Novos administradores vão assumir funções não-executivas na fundação agora liderada por Artur Santos Silva.

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Guterres tem ficado em primeiro lugar em todas as votações Reuters

O alto-comissário das Nações Unidas para os Refugiados, António Guterres, e o constitucionalista José Joaquim Gomes Canotilho são, a partir desta segunda-feira, os novos administradores não-executivos da Fundação Calouste Gulbenkian.

O antigo primeiro-ministro (1995-2002) e o catedrático de Direito da Universidade de Coimbra vêm substituir o ensaísta Eduardo Lourenço e o advogado e especialista em Direito Internacional André Gonçalves Pereira, que atingiram o limite dos seus mandatos em Setembro, explicou esta segunda-feira, em comunicado, a fundação.

Guterres e Gomes Canotilho completam, assim, o naipe de administradores não-executivos do conselho, para o qual fora eleito, em Maio, o último presidente da fundação, Emílio Rui Vilar, substituído no cargo por Artur Santos Silva.

Na Gulbenkian, compete ao conselho de administração definir a estratégia a adoptar pela fundação e as políticas de investimento a seguir. Este órgão é ainda responsável pelo plano de orçamento anual, pelo relatório e contas e pela eleição do presidente e dos restantes membros que o integram.

Com o mesmo cargo que Vilar, Guterres e Gomes Canotilho vêm agora integrar um conselho que tem por administradores executivos Diogo de Lucena, Isabel Mota, Eduardo Marçal Grilo, Teresa Gouveia e Martin Essayan.

Para poder aceitar o convite para o conselho – função que desempenhará sem qualquer remuneração –, António Guterres foi, ainda segundo o comunicado da fundação, “expressamente autorizado pelo secretário-geral das Nações Unidas”, Ban Ki-moon.
 

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