Médicos da AMI sobrevivem a naufrágio que matou pelo menos 22 ao largo de Bissau

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Uma embarcação afundou-se na manhã desta sexta-feira ao largo de Bissau, com dezenas de pessoas a bordo, entre as quais dois médicos da Assistência Médica Internacional (AMI), que sobreviveram ao naufrágio.

Do acidente resultaram pelo menos 22 mortos e 59 sobreviventes, de acordo com informação recolhida pela agência Lusa, que cita Lassana N'Tchassó, director do Hospital Simão Mendes, onde alguns dos sobreviventes estão a ser assistidos .

Os dois portugueses – a chefe da missão local e um finalista de medicina a fazer estágio – foram apanhados por outro barco e "estão bem", encontrando-se nas instalações da AMI em Bissau, disse o presidente da organização, Fernando Nobre, ao PÚBLICO, que tentou contactar sem sucesso os dois médicos sobreviventes.

A piroga, um tipo de embarcação muito usado na região, ia sobrelotada e sobrecarregada, segundo Fernando Nobre. Com o mau tempo e o aumento do tamanho das ondas, começou a ser inundada, fazendo com que as pessoas se assustassem e algumas se atirassem à água.

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