Seguro compromete-se a lutar contra políticas que "esquecem as pessoas"

O secretário-geral do PS, António José Seguro, defende o Estado social, na mensagem de Natal que é transmitida hoje à noite na RTP1

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António José Seguro disse que "é necessário que o Estado não abandone o interior" Rui Gaudêncio

Na mensagem de Natal, o secretário-geral do PS, António José Seguro, define como “urgente” apostar em políticas “que tenham as pessoas como prioridade”. E é esse o compromisso de acção que assume, depois de descrever situações difíceis para os portugueses, incluindo “crianças que chegam com fome às escolas”.

 “É urgente apostar em políticas que tenham as pessoas como prioridade. É urgente ultrapassar as políticas assentes em modelos que esquecem as pessoas e que consideram o desemprego e a pobreza como danos colaterais”, afirma, num vídeo que é divulgado nas redes sociais e é transmitido hoje à noite, em tempo de antena na RTP1.

O líder do PS assume que é este o seu compromisso. “Um compromisso de acção. Para que regresse a esperança”.

Perante um Governo que “não preza a justiça social”, Seguro elege a defesa do valor da solidariedade como “imperativa” até nas funções e acção do Estado. No momento em que o Governo se prepara para cortar despesa pública estrutural em quatro mil milhões de euros, o líder do PS faz a defesa do “Estado social, com políticas públicas de saúde, educação e segurança social” como “essencial para combater as desigualdades, garantir a dignidade de cada cidadão e promover a coesão social”. Só assim Portugal poderá garantir “um país forte, coeso e moderno”. Em suma, “um país que não deixa ninguém para trás”, frase que já foi usada por Passos Coelho.

Descrevendo o actual momento como de “grandes dificuldades” e um “Natal muito difícil”, António José Seguro referiu-se aos “portugueses que estão desempregados”, aos portugueses que “foram obrigados a emigrar” e aos “portugueses que todos os dias fazem contas à vida”.

“Sei que há muitos portugueses a passar mal, sem dinheiro para pagar os empréstimos aos bancos, a renda da casa, a água, a luz e o gás. Sei que há crianças que chegam com fome às escolas”, disse o líder do PS, lembrando também os “idosos e reformados que deixam de comprar os medicamentos ou deixam de ir a consultas médicas”. 
 
 
 

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