Erasmus e outros programas para jovens serão fundidos

A iniciativa Yes Europe contará com 18 mil milhões de euros de fundos europeus entre 2014 e 2020

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Aulas de português para estudantes estrangeiros, no Porto EVA CARASOL

Em Outubro, um comunicado da Comissão Europeia referia a necessidade de tapar o buraco financeiro do popular programa de intercâmbio de estudantes na Europa, o Erasmus. E uma série de personalidades de vários países juntaram-se e assinaram uma carta aberta a pedir que o Erasmus não acabasse. Hoje, o gabinete do Parlamento Europeu em Lisboa emitiu um comunicado em que diz que o programa será fundido com vários outros da área da juventude, na iniciativa Yes Europe.

A iniciativa contará com 18 mil milhões de euros de fundos europeus entre 2014 e 2020, segundo o comunicado citado pela Lusa. "Todos os programas da União Europeia para a educação, a formação e o desporto" foram agregados ao Erasmus, informa. 
 
 
O novo programa adoptado na terça-feira pela comissão de Cultura e Educação do Parlamento Europeu deverá ser apreciado e votado em plenário em 2013. 
 
 
Segundo o comunicado da representação em Lisboa, o Yes Europe deverá beneficiar "mais de cinco milhões de estudantes". E há novidades na gestão dos fundos europeus para o sector da juventude. Por exemplo, os programas desportivos poderão candidatar-se a fundos.
 
 
Os estudantes que quiserem fazer mestrados no estrangeiro poderão também pedir empréstimos de 12 mil a 18 mil euros, conforme estudem um ou dois anos fora do seu país.

Este programa de empréstimos surge sem prejuízo das outras bolsas ou sistemas de financiamento a que os estudantes possam recorrer, e têm "taxas de juro reduzidas", além de não precisarem de mais garantias dadas pelos seus pais.

 


 


 


 
 
 
 

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