Estado monta nova mega-operação de venda de património

Em apenas três dias, as Finanças vão colocar em leilão 29 imóveis públicos avaliados em 6,9 milhões de euros.

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Leilões estão agendados para 11, 12 e 13 de Dezembro Sara Matos

À semelhança do que tem acontecido desde 2011, o Estado vai montar uma nova mega-operação de venda de património público, com o objectivo de gerar receita de forma rápida. Em apenas três dias, vão ser vendidos em leilão 29 edifícios, terrenos e até um parque de estacionamento no Porto.

As hastas públicas, divulgadas pela Direcção-Geral do Tesouro e Finanças, vão decorrer nos dias 11, 12 e 13 de Dezembro, nas diferentes repartições de finanças onde os bens estão localizados e, em Lisboa, nas próprias instalações da DGTF.

No conjunto, estes 29 imóveis estão avaliados em 6,9 milhões de euros, tendo em conta os valores de licitação mínimos de cada um. O mais caro é o parque de estacionamento no campo 24 de Agosto, explorado há já vários anos pela Câmara Municipal do Porto, e que o Estado quer vender por quase 2,8 milhões de euros.

Há ainda na lista uma loja em Benfica (Lisboa), com um valor base de 630 mil euros. O terceiro imóvel com um preço mais elevado é um edifício de dois andares em Coimbra, que será leiloado a partir de 525 mil euros. No extremo oposto está uma garagem em Braga, propriedade do Iapmei, que foi avaliada em 8300 euros.

Apesar de os imóveis que têm sido vendidos em hastas públicas terem um preço atractivo para os compradores, tem havido pouca procura nestes leilões, frustrando as expectativas de receitas do Estado.

A fraca adesão é explicada pelo facto de o Estado exigir pagamento a pronto e de os compradores terem de fazer prova de que não têm dívidas ao fisco ou à Segurança Social. Caso queiram pagar a prestações, a taxa de juro é elevada, estando fixada em 7%. 
 

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