PJ liberta um dos dois suspeitos de alvejar quatro militares da GNR

Quatro militares foram alvejados quando se deslocaram para resolver um acidente. Nenhum corre risco de vida. PJ prendeu dois suspeitos mas já libertou um.

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A GNR tinha-se deslocado ao local para resolver um acidente Adriano Miranda

A Polícia Judiciária libertou um dos dois suspeitos de terem alvejado e ferido quatro militares da GNR durante a última noite em Idanha-a-Nova e continua a ouvir o outro detido. A polícia remeteu explicações sobre esta decisão para mais tarde.

Os disparos aconteceram depois de os suspeitos, intervenientes numa colisão entre dois automóveis, se recusarem a fazer o teste de alcoolemia. O interrogatório ao suspeito que continua detido está a decorrer no posto territorial da GNR de Idanha-a-Nova.

Quatro militares da GNR ficaram feridos pouco depois das 21h00 da última noite depois terem sido alvejados por dois homens que se colocaram em fuga, em São Miguel de Acha, Idanha-a-Nova. Ao início da madrugada foi detido um dos presumíveis autores dos disparos e o segundo foi apanhado pelas 06h00.

O incidente terá acontecido quando "uma patrulha de ocorrências da GNR" se deslocou ao local de uma colisão entre dois automóveis, referiu fonte da daquela força de segurança à agência Lusa. Quando os militares chegaram, "já havia discussão entre os condutores" e "houve necessidade de fazer o teste de alcoolemia", acrescentou.

Os dois intervenientes no acidente "recusaram-se e entraram em discussão com a guarda", sendo que pelo menos um deles, munido de uma caçadeira, disparou sobre os quatro militares. A GNR ainda ripostou e um dos suspeitos "ficou ferido num braço", antes de ambos se porem em fuga.

De acordo com o Comando Distrital de Operações de Socorro (CDOS) de Castelo Branco, o alerta foi dado pelas 21h47 e foram deslocadas para o local três ambulâncias e uma Viatura Médica de Emergência e Reanimação (VMER).

Um dos militares alvejados foi transferido para o hospital de Coimbra por precaução devido a estilhaços num olho, enquanto pelo menos outros dois foram transportados para o Hospital Amato Lusitano, em Castelo Branco. Nenhum deles corre perigo de vida e apresentam um quadro clínico estável, concluiu a mesma fonte.  
 

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