Pereira responde a Jesus: “A sorte dá muito trabalho”

O treinador do FC Porto não acredita em facilidades na visita ao Sporting de Braga.

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“Vamos a Braga com o objectivo claro de vencer”, disse Vítor Pereira Francisco Leong/AFP

Vítor Pereira não deixou Jorge Jesus sem resposta, na conferência de imprensa de antevisão do encontro frente ao Sporting de Braga, da décima jornada da I Liga.

O técnico “encarnado” disse nesta sexta-feira que os “dragões” “têm, normalmente, uma pontinha de sorte em Braga” e o treinador do FC Porto retorquiu afirmando que se o FC Porto tem ganho é por mérito e por ter sido superior. “A sorte dá muito trabalho”, acrescentou Vítor Pereira, sem com isto pretender dizer que a sorte não tenha também surgido à mistura com o mérito dos triunfos da sua equipa.

O treinador do FC Porto prevê encontrar na partida de domingo um adversário de “orgulho ferido”, pela eliminação das competições europeias. Mas isso não retira qualidade à equipa minhota: “Vão praticar bom futebol, com iniciativa, posse de bola, à imagem das equipas orientadas por José Peseiro”, disse Vítor Pereira, prevendo um jogo “complicado”, “difícil” e a exigir níveis elevados de concentração. “Acreditamos no nosso jogo e na nossa qualidade e vamos a Braga com o objectivo claro de vencer esta partida”, defendeu Vítor Pereira, que colocou o adversário entre os candidatos ao título.

Questionado se é neste tipo de jogos que se decidem os títulos, Vítor Pereira defendeu que o campeonato “decide-se em qualquer esquina, a qualquer momento e com qualquer adversário, se a focalização e a abordagem aos jogos não for a correcta”.

Em relação às diferenças que encontra na equipa da época passada para esta, o treinador considera que “este ano o plantel vive um espírito competitivo saudável, com os jogadores a quererem todos jogar, mas quando tal não acontece reagem de forma positiva”. “O melhor elogio é chegarmos ao fim de um jogo e sentirmos que os jogadores estão satisfeitos com aquilo que fizeram”, defendeu o treinador, acrescentando que a equipa está “unida, ligada e com os pés bem assentes no chão”.

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