Joana Mota Capitão são jóias de Joana Mota Capitão

Tem 29 anos e é designer de jóias. É lisboeta e a sua colecção já se encontra à venda em Tóquio, no Japão

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Joana Mota Capitão sempre foi apaixonada por joalharia. Em pequena, e pela mão da sua avó, antiquária de profissão, já visitava exposições e lidava com antiguidades, particularmente as ligadas à joalharia. O sonho de trabalhar na área concretizou-se recentemente, quando em Maio de 2011 lançou a sua marca, com o próprio nome.

Licenciada em Design de Produção de Ambientes, pelo IADE, Joana vai somando várias formações ao seu currículo: um curso de pintura, um curso de desenho, um outro de joalharia contemporânea, na Ar.Co, em Lisboa, mas afirma que o seu percurso começou quando estagiou em Barcelona com os joalheiros Marc Monzó e Estela Guitart, entre 2010 e 2011. Diz ser “atenta aos pormenores, dinâmica, muito rigorosa e muito aplicada”.

Nas suas criações usa, habitualmente, porcelana, acrílico, cartão, pedras preciosas ou semi-preciosas. Cria sempre em torno de duas vertentes, “uma mais comercial e outra mais conceptual”, tendo sido o “Space Invaders Project” o último trabalho que desenvolveu, inspirado no famoso videojogo. O “feedback” tem sido “óptimo”, garante, e da colecção fazem parte anéis, brincos, botões de punho e pendentes.

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Em entrevista ao P3, quando questionada sobre a peça que mais gostou de desenvolver até ao momento, Joana não teve dúvidas: trata-se de uma peça única, um pendente reversível, inspirado na Art Déco, e vendê-lo “só mesmo por muito dinheiro”, diz entre risos.

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A primeira exposição individual

“Jogos de Construções” é a sua primeira exposição a título individual. Teve início no sábado, dia 3 de novembro, na Galeria de Fotografia Contemporânea Pente10, em Lisboa, e mantém-se até 22 de Dezembro de 2012. Nela poderão ser visualizados vários dos projectos de Joana desde o início da sua carreira.

As peças assumem valores entre os 20 e os 750 euros, correspondendo a de maior valor a um colar, e podem ser compradas na Akira Store e na Galeria Reverso, em Lisboa, na Loja da Fundação de Serralves, no Porto, ou mesmo online.

Já a primeira (e única) internacionalização das peças da criadora portuguesa foi no Japão. A loja Vase Inc, em Tóquio, foi a escolhida.

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