Académica marcou, mas não resistiu ao Atlético Madrid

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Foto: Juan Medina/Reuters

Teoricamente, o jogo no Vicente Calderón era o mais difícil para a Académica pontuar na fase de grupos da Liga Europa e a equipa espanhola foi mesmo dominadora e confirmou a sua superioridade, vencendo por 2-1. A Académica conseguiu, depois de ficar com desvantagem de dois golos, encontrar forças para tentar chegar ao empate nos minutos finais, mas não impediu o adversário de aumentar para 16 o número de triunfos seguidos nas provas da UEFA.

Mesmo sem muitos dos habituais titulares, como Falcao, o At. Madrid, actual campeão da Liga Europa, foi demasiado forte para os “estudantes”, que pioraram as suas hipóteses de apuramento. A equipa de Simeone soma o máximo de pontos, nove, e é seguida pelo Viktoria Plzen, com seis. Bem mais atrás estão Académica e Hapoel Telavive, com apenas um.

O conjunto português teve dificuldade para ter a bola e na primeira parte só criou perigo num lance em que Wilson Eduardo recebeu um passe longo do guarda-redes Ricardo mas rematou fraco. O visitado, que se dá ao luxo de ainda não ter utilizado Falcao nesta edição da Liga Europa, foi sempre mais perigoso, com o primeiro aviso a chegar logo aos 2’, mas Adrián rematou mal.

Ricardo foi um dos melhores em campo e uma das principais razões para o Atlético Madrid só ter conseguido marcar de bola parada. A segunda metade abriu com o golo, após canto, de Diego Costa, um avançado que já passou pelo Sp. Braga e pelo Penafiel. Mas o brasileiro não foi o único com ligação ao futebol português a ser importante no lance, uma vez que Tiago fez um desvio decisivo de cabeça. Sílvio, o outro português do Atlético, também foi titular.

Depois de a Académica ter reclamado um penálti por agarrão de Cata Díaz a Edinho, o Atlético fez o 2-0 através de um grande golo de livre directo do turco Emre. A Académica reentrou no jogo quando Cissé reduziu de cabeça, após assistência de Marinho, a cinco minutos do fim.

O último lance de perigo pertenceu à equipa de Coimbra, mas Asenjo segurou bem o remate de Cleyton, jogador que foi muito assobiado pelos adeptos colchoneros quando afastou com o pé um ramo de flores que estava perto da bandeirola no momento em que marcava um canto.

Há mais de 15 anos que uma adepta deposita naquela zona, em todos os jogos, um ramo em homenagem a Milinko Pantic, sérvio que foi determinante na dobradinha do Atlético em 1995-96. Mas, curiosamente, até o próprio Pantic, que na altura desconhecia o motivo da presença das flores, já afastou o ramo de modo mais brusco. Tal como Arda Turan, atleta do Atlético na actualidade.

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