André Rocha desenha cidades para fugir da arquitectura

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São desenhos de cenários aparentemente caóticos, casas em cima de casas que apontam para o céu. Há cidades que se conseguem distinguir — símbolos de Berlim aparecem em várias ilustrações — e outras que se confundem. "Da Roma Antiga ao Guggenheim do século XX", André Rocha procura fazer "um conjunto coerente de desenhos", conta ao P3. Este arquitecto de 32 anos gosta de desenhar para "escapar um pouco aos constrangimentos que a arquitectura tem". Isso faz com que imagine "cidades fantasiadas" para fugir à burocracia da profissão. "No fundo, é o resultado da viagem, de todo o conhecimento que adquiri dentro do curso e na prática da arquitectura", explica André, para quem o desenho é "uma constante diária", sempre de caneta preta. "Um escape." A.M.H.