Maria Teresa Horta vence Prémio Máxima de Literatura

Foto
Maria Teresa da Horta ganha pela segunda vez o Prémio Máximo da Literatura Enric Vives-Rubio

A escritora Maria Teresa Horta foi distinguida com o Prémio Máxima de Literatura, com a obra As Luzes de Leonor, publicada pela Dom Quixote em 2011 e que já tinha vencido, este ano, o Prémio Dom Dinis.

Esta é a segunda vez que Maria Teresa Horta é distinguida no âmbito dos Prémios Máxima, depois de em 2010, ter sido escolhida para o Prémio Máxima Vida Literária com a sua Poesia Reunida.

As Luzes de Leonor é inspirado na sua antepassada Leonor de Almeida Portugal, a 4.ª Marquesa de Alorna. O livro vai já na quinta edição e valeu a Maria Teresa Horta o Prémio Dom Dinis deste ano, que esta recusou receber das mãos do primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho.

A escritora disse ao PÚBLICO que está muito satisfeita com este prémio: "É um reconhecimento de qualidade por parte do júri. Na escrita deste livro, dei muito de mim e da minha vida: ao tema, à Leonor e a trazer ao de cima esta personagem histórica".

Esta semana, Maria Teresa Horta foi nomeada finalista para o Prémio Pen e para o Grande Prémio de Romance e Novela da Associação Portuguesa de Escritores (APE), com a mesma obra. Depois de cerca de 14 anos a pesquisar e a escrever este livro, a escritora confessa: “É um trabalho de regozijo e júbilo, deu-me muito prazer escrevê-lo”.

Daqui a umas semanas, Maria Teresa Horta publicará um livro de poesia, Poemas a Leonor , escrito durante o tempo de pesquisa e escrita para o livro As Luzes de Leonor.

Maria Teresa Horta nasceu em Lisboa, em 1937, e frequentou a Faculdade de Letras. Para além de escritora e poetisa, colaborou com várias publicações enquanto jornalista e crítica literária. Espelho Inicial (1970), Ema (1984) ou A Paixão Segundo Constança H (1994) são algumas das suas obras. Em 2004, foi condecorada com o grau de Grande Oficial da Ordem do Infante D. Henrique, pelo Presidente da República à época, Jorge Sampaio.

Na categoria Ensaio dos Prémios Máxima venceu Irene Flunser Pimentel, com A cada um o seu lugar - A política feminina do Estado Novo. A historiadora tinha ganho a categoria de Prémio Especial do Júri, em 2008, com A História da Pide.

Este ano, o Prémio Especial do Júri foi atribuído a Biografia de Lisboa, de Magda Pinheiro.

O júri deste ano, composto por Laura Luzes Torres, Maria Helena Mira Mateus, Leonor Xavier, António Carvalho e Valter Hugo Mãe, decidiu não atribuir o Prémio Máxima Revelação.

Notícia actualizada às 16h00: acrescenta os nomes dos vencedores nas categorias de Ensaio e Prémio Especial do Júri, e declarações de Maria Teresa Horta
 

Sugerir correcção
Comentar