Reacções à morte de Helena Cidade Moura

Helena Cidade Moura, responsável pela maior campanha de alfabetização organizada em Portugal no pós-25 de Abril, morreu aos 88 anos. O seu contributo como educadora e cidadã activa é sublinhado por algumas das personalidades que acompanharam o seu percurso.

Pedro Passos Coelho, primeiro-ministro:

“Importa recordar, nesta hora de luto, a permanente dedicação de Helena Cidade Moura ao ensino, à alfabetização e ao estudo e divulgação da literatura portuguesa”. “Trata-se de uma figura marcante da nossa sociedade, de vincado pendor cultural e pedagógico, que, através de uma vida cívica iniciada antes do 25 de Abril, deu também um importante contributo para a consolidação das instituições democráticas do país”.

Nuno Crato, ministro da Educação e Ciência:

Nuno Crato lamenta o desaparecimento da professora Helena Cidade Moura e transmite as suas condolências à família. Destaca o papel da educadora antes e depois do 25 de Abril na defesa da alfabetização e na educação em Portugal.

Guilherme d’Oliveira Martins, presidente do Centro Nacional de Cultura:

"Faleceu Helena Cidade Moura, ilustre investigadora, pedagoga e cidadã empenhada. Com uma vida multifacetada foi Presidente do Centro Nacional de Cultura e dedicou a sua vida à Educação e à Formação, em especial no âmbito da luta contra o analfabetismo e da promoção da Educação para todos. Foi das mais importantes investigadoras sobre a obra de Eça de Queiroz, tendo nas comemorações do centenário da morte do autor de 'A Cidade e as Serras' coordenado a acção do Ministério da Educação nessas celebrações. Cidadã activa, cristã assumida, deputada constituinte, é uma perda muito grande para a cultura portuguesa. Sou testemunha de que até ao fim da vida nunca deixou os seus combates fundamentais pela educação e formação permanentes!"

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