Assunção Cristas entrega terrenos devolutos a 20 jovens agricultores

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A agricultura pode ser atractiva para os jovens, diz Cristas Pedro Cunha (arquivo)

A ministra da Agricultura assinou hoje, em Idanha-a-Nova, distrito de Castelo Branco, contractos com os primeiros 20 jovens agricultores a ocuparem terrenos devolutos do Estado.

Na cerimónia, Assunção Cristas adiantou que o caso destes 20 jovens agricultores vai ter continuidade noutras zonas do país, recordando, nomeadamente, que sete parcelas já colocadas a concurso, seis na Região Centro e uma no Alentejo, num total de mais de 600 hectares, deram lugar a 97 propostas, que estão a ser analisadas para selecção.

A ministra sublinhou que os contratos hoje assinados mostram que a agricultura pode ser atractiva para jovens, num país onde somente 2% dos agricultores têm menos de 35 anos, um valor muito abaixo da média europeia.

Considerando que Portugal precisa de produzir mais em termos agrícolas, Assunção Cristas sublinhou a importância do Banco de Terras actualmente em discussão no parlamento.

“Mesmo sem ele estar aprovado, estamos a disponibilizar terras e vemos que este esforço tem toda a razão de existir”, disse, afirmando que, relativamente aos financiamentos, “está aberta em permanência a medida de apoio à instalação de jovens agricultores e foi reforçado, na reprogramação do Proder, o apoio ao investimento produtivo”.

Os jovens com quem a ministra assinou hoje contratos integram uma incubadora de empresas agrícolas nascida em Idanha-a-Nova há dois anos em terrenos pertencentes ao Ministério da Agricultura, num projecto subsidiado pelo Proder.

“Agora, aquilo que espero é que possam agregar- se numa associação para terem mais força, até porque já há ideias para escoamento dos seus produtos”, afirmou.

Assunção Cristas, acompanhada pelo secretário de Estado da Agricultura, José Diogo Albuquerque, entregou os contratos aos jovens agricultores, depois de visitar uma exploração agrícola de frutas em Castelo Novo, concelho do Fundão, também apoiada pelo Proder.

Para uma área de 36 hectares, em Castelo Novo e Alcongosta, o proprietário desta exploração fez um investimento de um milhão de euros, apoiado em 580 mil euros pelo Ministério da Agricultura, através do Proder.

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