Egipto: "graffiti" que são a voz de um povo

Retrato do activista Khaled Said pintado na fachada do Ministério do Interior, no Cairo (Amr Dalsh / Reuters)
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Retrato do activista Khaled Said pintado na fachada do Ministério do Interior, no Cairo (Amr Dalsh / Reuters)

São imagens de mártires, activistas e resistentes — mas também de opressores políticos — aquelas que aparecem pintadas nas paredes do centro de Cairo. Mártires da Revolução Egípcia estão retratados em fachadas próximas ao Ministério do Interior. Há rostos estampados nos muros, rostos que não nos deixam esquecer a história recente. Rostos de activistas como Sambo, um manifestante detido desde Novembro de 2011 durante os confrontos com as autoridades. Ou como o de Emad Effat, o pesquisador Azahar morto a 19 de Dezembro de 2011, durante as manifestações contra o regime militar egípcio. Rostos que parecem provar que ilustração também pode ser a voz de um povo.

Soldado egípcio caminha em frente a um retrato do antigo presidente Hosni Mubarak (Amr Dalsh / Reuters)
Retrato do antigo presidente Hosni Mubarak numa parede no centro do Cairo (Amr Dalsh / Reuters)
Graffitti que mostram retratos de mártires da Revolução Egípcia (Amr Dalsh / Reuters)
Imagens de Sambo, um manifestante detido desde Novembro de 2011 (Amr Dalsh / Reuters)
Graffiti mostram imagens do antigo presidente Hosni Mubarak e da mulher, Suzanne (Amr Dalsh / Reuters)