Guardiola decidido a sair do Barcelona

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Guardiola nos primeiros tempos como treinador do Barcelona, em 2008 Foto: Gustau Nacarino/Reuters

Após quatro anos no cargo de treinador do Barcelona, a saída de Pep Guardiola será oficializada nesta sexta-feira. No dia em que a equipa regressou ao trabalho, após a eliminação nas meias-finais da Liga dos Campeões, frente ao Chelsea, o treinador esteve reunido com os jogadores para lhes comunicar a sua decisão.

O clube ainda não comunicou oficialmente a saída do técnico, mas a imprensa e agências internacionais citam informações de fontes próximas do Barcelona no sentido de ser essa a decisão de Pep Guardiola. Está marcada uma conferência de imprensa com o presidente Sandro Rosell, o director desportivo Andoni Zubizarreta e o próprio Pep Guardiola para as 13h30 (12h30 em Portugal).

A opção estaria já definida por Guardiola há algum tempo. Mesmo assim, esteve reunido durante mais de três horas com o presidente do Barcelona, Sandro Rosell, na quinta-feira à noite. O dirigente tentou persuadir o técnico a continuar no clube, tendo-lhe oferecido – de acordo com a imprensa espanhola – um cheque em branco para se manter como treinador dos “blaugrana”.

O percurso de Pep Guardiola enquanto treinador do Barcelona fica marcado pelo futebol com que maravilhou o mundo e pelos títulos – muitos títulos. Foram 13 em quatro temporadas: três campeonatos de Espanha, uma Taça do Rei, três Supertaças de Espanha, duas Ligas dos Campeões, duas Supertaças europeias e dois Mundiais de clubes. Guardiola é o treinador com mais troféus pelo Barcelona, tendo ultrapassado o seu “mestre” Johan Cruyff.

A imprensa espanhola já aponta nesta sexta-feira alguns possíveis candidatos ao cargo de Guardiola no Barcelona. Um deles é Marcelo Bielsa, treinador do Athletic de Bilbau, que Guardiola confessou admirar. “Tem capacidade para ser treinador do Barça. Não há dúvidas sobre isso”, disse, no início deste ano.

Outros nomes na lista seriam os dos ex-jogadores do Barcelona Laurent Blanc (actual seleccionador francês), Ernesto Valverde (que até há poucos dias treinou o Olympiacos), Luis Enrique (ex-treinador do Barcelona B e actualmente no comando da Roma), e ainda o seleccionador alemão Joachim Löw e, mais remotamente, o português André Villas-Boas, que começou a temporada no comando do Chelsea.

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