Portugueses criam programa para gerir empresas em qualquer lado do mundo

Uma equipa portuguesa da empresa Elo-SI criou uma nova ferramenta tecnológica que permite gerir a tua empresa em qualquer ponto do planeta (até no parque)

Foto
Anastassia/Flickr

A Elo Sistema de Informação é uma empresa de engenharia de sistemas e desenvolveu uma nova tecnologia que permite aos gestores dirigir e estar informado sobre o que se passa sobre a sua companhia em qualquer parte do planeta. Esta tecnologia foi desenvolvida nos últimos dois anos por uma equipa de quatro programadores, um analista e um coordenador. O produto foi lançado esta quinta-feira.

O sistema surgiu da necessidade que vários clientes da empresa expressaram em "utilizar a mesma ferramenta independentemente do local onde estejam", explica Alcides Cruz, membro da Elo.

A ferramenta é 100% baseada na "web", uma vez que a génese do produto inspira-se no paradigma do "cloud computing". O "cloud computing" consiste na ideia de podermos utilizar diferentes aplicações através da Internet, em qualquer lugar, independentemente de plataforma, como se essas mesmas aplicações estivessem instaladas nos nossos próprios computadores.

Angola é o primeiro cliente

O sistema tem três funcionalidades principais: assiduidade e planificação de horários, "um sistema integrado de segurança que trata de componentes como o controlo de acessos" e o registo e controlo de actividades.

Existem já várias empresas interessadas no produto. A primeira instalação foi realizada em Angola, "para uma empresa que faz inspecções e certificações de qualidade em plataformas petrolíferas", assegura o membro da empresa. Em Portugal existe um conjunto de outras entidades que vão receber o produto, uma vez que a sua contratualização já está completa.

Segundo Alcides Cruz, está a ser criada uma plataforma aplicacional que "permite fazer licenciamentos em diferentes modelos de negócio". Isto significa que pode haver clientes que queiram comprar, como também "clientes que queiram alugar" com a finalidade de utilizarem a tecnologia por "períodos de tempo menores", acrescenta.

Sugerir correcção
Comentar