“Caso não exista uma decisão em tempo útil, vamos ponderar avançar com uma providência cautelar para impedir a realização da final da Taça", disse Rui Alves, em entrevista à Rádio Renascença.

“Paulo Pereira Cristóvão não viajou com a equipa do Sporting para a Madeira antes do Nacional-Sporting. Viajou ao lado de Pedro Proença e privaram durante todo o voo. Toda a crítica admitiu que as decisões do árbitro prejudicaram o Nacional. É normal Paulo Pereira Cristóvão viajar nos voos das equipas de arbitragem", acrescentou o dirigente madeirense.

"Paulo Pereira Cristóvão detém dados dos árbitros que não estão ao alcance de qualquer dirigente desportivo. Tenho testemunhas do que estou a dizer. O que se passou foi uma estratégia de coacção dos árbitros", disse na mesma entrevista Rui Alves, defendendo que o “Sporting tem que ser punido desportivamente" pelo chamado caso Cardinal, que está sob investigação da Polícia Judiciária e do Ministério Público, após ter sido feito um depósito de dois mil euros na conta do assistente José Cardinal, antes do jogo entre o Sporting e o Marítimo dos quartos-de-final da Taça de Portugal.
"As acções e atitudes dos dirigentes não podem ser dissociadas das respectivas SAD. Senão está aberto o caminho para se formarem direcções de bandidos sem responsabilidades para as SAD", acrescentou o dirigente, que foi arguido no processo "Apito Dourado".