Árbitro Bruno Paixão admite ameaças mas nega ter saído de casa

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Bruno Paixão Foto: Paulo Ricca

O árbitro Bruno Paixão admitiu neste domingo ter recebido ameaças após a divulgação de dados pessoais na Internet, mas esclareceu que mantém toda a sua rotina normal e que as ameaças de que foi alvo vão ter o “tratamento adequado”.

O “Diário de Notícias” afirma hoje que Bruno Paixão e a família saíram de casa após terem recebido ameaças com a descrição da rotina da filha, o que terá levado a polícia a tomar medidas preventivas.

Em declarações à Lusa, Bruno Paixão rejeitou estas informações, garantido que continua a fazer toda a sua vida normal, apesar de ter recebido algumas ameaças por e-mail, nenhuma delas respeitante à filha.

Quanto às ameaças que lhe foram dirigidas depois de os contactos e morada do árbitro terem sido publicados ilegalmente na Internet, Bruno Paixão garante que “vão ter o seu tratamento nos próximos tempos”, mas sem especificar que medidas já tomou ou vai tomar.

O árbitro mostrou-se “indignado” com as afirmações feitas pelo jornal, reiterando serem “totalmente falsas”.

Admitindo ter sido contactado por um jornalista do DN, Bruno Paixão explicou que disse na altura estar “num momento familiar” e que não podia falar.

“Pedi dispensa para este fim-de-semana, porque tinha um assunto da esfera familiar para desfrutar”, contou.

Desde então, não tem tido contactos com ninguém, “nem polícias, nem colegas”, disse, negando assim que tenha estado em contacto com as autoridades ou que tenha recebido qualquer tipo de aconselhamento.

Quanto às ameaças, disse que “existe uma ponta de verdade”, porque recebeu por e-mail algumas, que “vão ter o seu tratamento”.

“Nada de grave, são coisas banais, algumas com alguma gravidade mas vão ter o seu tratamento nos próximos tempos”, sublinhou.

O árbitro manifestou-se particularmente indignado por a filha ter sido envolvida na história, e negou que alguma das ameaças que recebeu a envolvesse, apelando a que a sua esfera pessoal e familiar sejam respeitadas e mantidas à parte dos seus assuntos.

“Faço a minha vida cem por cento normal, não alterei nenhuma rotina. Continuo a ir para o trabalho, continuo a desfrutar de momentos em família, continuo a fazer os meus treinos, continuo a preparar-me tecnicamente para os meus jogos, tudo normal”.

A Lusa tentou hoje confirmar com a polícia informações segundo as quais o árbitro teria sido aconselhado a abandonar a sua residência mas tal não foi possível até ao momento.

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