Estoril Open, se não se realizasse seria a morte definitiva

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Federer já passou pelo Estoril Foto: Enric Vives-Rubio (arquivo)

Ano 23 apresentado com alivio, depois do risco do fim. João Lagos mostrou-se aliviado com a resolução do problema da manutenção dos “courts”. Chegou a estar em risco mas foi apresentada nesta quarta-feira como um dado adquirido.

Resolvido problema dos pisos em terra batida, com a intermediação do Instituto do Desporto de Portugal (IDP), representado hoje na cerimónia de apresentação pelo presidente Augusto Baganha, a 23.ª edição, entre 28 de Abril e 6 de Maio será uma realidade e continuará cimentada na sua vaga do calendário do circuito mundial.

“Era impensável o torneio não se realizar, por um ano que seja. Se o torneio falhasse, seria a morte definitiva”, considerou João Lagos, lembrando o grande número de interessados a ocupar eventuais abertas no calendário.

O director do Estoril Open, prova que este ano terá pela primeira vez dois portugueses com entrada directa no quadro principal (Rui Machado e Frederico Gil), recordou que “há torneios a mais no circuito” e outros que “gostariam de entrar”.

“Sempre que há alguém que possa falhar a sua semana, escusado será dizer que ela vai ser ocupada por outro, ou mesmo extinta, até porque existe um movimento dos jogadores que deseja fazer alguns cortes no calendário”, frisou.

Para João Lagos, a presença de Augusto Baganha na cerimónia de apresentação foi mais um sinal que os “courts” vão estar em condições para receber a elite do ténis mundial.

“É nestes momentos mais difíceis que mais se verifica a solidariedade. Estamos todos envolvidos para que esta edição seja mais uma edição de grandes prestigio para o ténis e desporto nacional”, garantiu o presidente do IDP.

Augusto Baganha admitiu que existiram algumas dificuldades, “por estar a ser vivido um período que não é fácil”, mas o Estoril Open, “também um fator de desenvolvimento económico e social”, vai mesmo para a frente.

O Estoril Open de 2012, que continua a distribuir um total de 600.000 euros em prémios (450.000 em masculinos e 220.000 em femininos), terá como principais cabeças de cartaz, para já, o argentino Juan Martin del Potro, o campeão de 2011, e o francês Gael Monfils.

Em femininos, também está assegurada a presença da campeã em título, a espanhola Anabel Medina Garrigues, mas a russa Nadia Petrova, antiga top-3 mundial (agora no 35.º posto da hierarquia), canaliza as maiores atenções.

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