Gritos de macacos? “Kun, Kun, Kun; Hulk, Hulk, Hulk”, diz o FC Porto

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“Nada de anormal aconteceu”, diz o director de comunicação do FC Porto Foto: Francisco Leong/Reuters

Para o director de comunicação do FC Porto, Rui Cerqueira, “nada de anormal aconteceu” no jogo com o Manchester City.

Em declarações reproduzidas pela agência Reuters, o director de comunicação do FC Porto, Rui Cerqueira, mostrou-se surpreendido pela queixa do Manchester City junto da UEFA, por alegados cânticos considerados ofensivos dirigidos a jogadores dos “citizens” no Estádio do Dragão”.

“O que podemos basicamente dizer é que nada de anormal aconteceu. Ninguém notou nada estranho, nem mesmo os delegados da UEFA que trabalharam de perto com o FC Porto durante a partida”, afirmou Rui Cerqueira.

A imprensa inglesa dá conta nesta sexta-feira de que dois jogadores do City (Yaya Touré e Mario Balotelli) se queixaram de ter ouvido “gritos de macacos”, e que sentiram que esses gritos eram dirigidos contra eles.

À Reuters, Rui Cerqueira disse que os cânticos em causa foram proferidos pelos adeptos do FC Porto e do City, dirigindo-se aos respectivos jogadores Hulk e Sergio “Kun” Aguero. “Kun, Kun, Kun; Hulk, Hulk, Hulk”, demonstrou o director de comunicação do FC Porto, explicando que tal poderá ter sido confundido com outros sons.

“Estes cânticos podem facilmente ser confundidos com cânticos racistas”, disse Cerqueira, notando que o FC Porto não tem historial de incidentes racistas. “Temos orgulho em ter uma equipa multirracial, com jogadores de várias origens e que obtiveram muitos títulos na base do respeito. Os jogadores do FC Porto nunca sentiram o mais pequeno indício de racismo, e ficaram muito surpreendidos com as acusações”, concluiu.

Veja um vídeo captado na quinta-feira na bancada do Dragão (vídeo: YouTube)
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