Torne-se perito

Nova vaga de médicos de Cuba a caminho de Portugal

Foto
Vêm aí mais 42 médicos cubanos

O Ministério da Saúde contratou novos médicos cubanos para substituir os que estavam a prestar serviço em vários concelhos do Alentejo e do Algarve. Uma comissão técnica, constituída por professores do Instituto de Ciências Biomédicas Abel Salazar (ICBAS) e por funcionários do Ministério da Saúde (MS), esteve na semana passada, em Havana, a fazer exames aos médicos que pretendem trabalhar em Portugal.

Dos cerca de 70 candidatos, foram seleccionados 42, segundo informações avançadas ao PÚBLICO. Para poderem trabalhar cá, os clínicos vão ter ainda de se inscrever na Ordem dos Médicos e fazer uma última prova que os habilita a exercer a profissão. O MS confirmou a contratação e revelou que os médicos cubanos vão ser colocados em centros de saúde no Alentejo, Algarve e apenas um irá para Lisboa. Os 42 médicos cubanos que prestam serviço no Alentejo e Algarve, há mais de dois anos, têm os seus contratos a terminar, pelo que o ministério pretende substituí-los no curto prazo. Os vencimentos que vão receber são idênticos ao ordenado de um médico português nas mesmas circunstâncias.

Há um mês, o ministro da Saúde, Paulo Macedo, renovou os contratos dos médicos cubanos a trabalhar em Portugal, no âmbito do protocolo que foi celebrado entre a Câmara de Vila Real de Santo António e os Serviços de Saúde Cubanos. Para o presidente da autarquia, Luís Gomes, o acordo estabelecido com Cuba, e que já completou quatro anos, permitiu tratar mais de três centenas de pessoas em especialidades tão distintas como oftalmologia, ortopedia, dermatologia e neurologia e garantiu ganhos em termos económicos e na qualidade de vida dos munícipes.

O primeiro grupo de médicos cubanos chegou a Portugal a 8 de Agosto de 2009, no âmbito de um contrato celebrado entre os governos de Portugal e de Cuba, para prestar cuidados médicos em centros de saúde no Alentejo, Algarve e Ribatejo.

O programa de recrutamento de médicos estrangeiros que o Governo está por em prática é exactamente igual ao do anterior executivo, segundo disse ao PÚBLICO um ex-governante.

Sugerir correcção