Novo formato da Liga e Totonegócio em cima da mesa

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Mário Figueiredo é o presidente da Liga Foto: Nelson Garrido

A criação de dois mini-campeonatos (um para atribuir um lugar na Liga Europa e outro para definir as subidas/descidas de divisão) e o Totonegócio são os principais temas de uma reunião informal dos 32 clubes profissionais de futebol, hoje, no Porto.

Mário Figueiredo, o novo presidente da Liga, tem sido defensor do aumento da competição para 18 clubes, mas hoje vai estar em discussão um outro modelo que implicaria a I Liga manter-se com 16 equipas, criando um mini-campeonato entre os 5.º, 6.º, 7.º e 8.º classificados para atribuir uma vaga para a Liga Europa e outro play-off entre os 14.º e 15.º da I Liga e o 2.º e 3.º da II Liga para decidir que dois clubes ficam no principal campeonato nacional. O 16.º classificado da I Liga desceria automaticamente e o campeão da II Liga subiria directamente.

Esta reunião surge numa altura de alguma tensão entre clubes, não só pelos quadros competitivos, mas também por terem sido notificados para pagarem 13 milhões de euros relativos ao Totonegócio.

José Godinho, presidente da Oliveirense, criticou ontem Mário Figueiredo. "Está instalada uma grande confusão e, pelo que vou conversando com alguns presidentes, há um grande descontentamento relativamente a esta direcção da Liga. Aliás, houve um presidente que me ligou e disse que deviamos destituir o presidente da Liga", disse Godinho, citado pela Lusa. O líder da Olivereinse, que não apoiou Figueiredo nas eleições do mês passado, falou de um cenário de "grande crise": "Acho que a sobrevivência da Liga está em causa. Foi prometido o alargamento, mas hoje as coisas estão ao contrário. Julgo que caminhamos para um precipício."

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