O mistério do jogador da Académica que desapareceu e voltou a aparecer

Tudo começou após a partida entre a Académica e o Rio Ave, da 17.ª jornada da I Liga. Os dirigentes da "Briosa" tinham acertado a transferência do avançado para o West Ham e Éder foi conduzido a um hotel no Porto para acertar o acordo com representantes do clube inglês.

No entanto, o avançado deixou o hotel sem que se chegasse a um acordo e os emissários do West Ham desconheciam o seu paradeiro, pelo que o presidente da Académica, José Eduardo Simões, acompanhado pelo vice-presidente Luís Godinho, decidiu participar o sucedido à Polícia Judiciária do Porto.

Só que, já neste domingo, o jogador informou a PJ sobre o seu paradeiro e, em declarações à Rádio Renascença, afirmou estar contactável, justificando a sua saída extemporânea do hotel no Porto com o facto de não estar agradado com o rumo que as negociações com o emblema inglês estavam a tomar.

Éder, jogador de 24 anos nascido na Guiné-Bissau, que tem sido cobiçado por vários clubes, disse após o jogo com o Rio Ave que iria “analisar as propostas reais que existem e decidir de acordo com isso”, sem confirmar a origem das ofertas.

“Não sei se foi o último jogo, ainda faltam alguns dias, vamos ver o que acontece. Vou decidir nestes dias. Ainda não tenho a certeza”, afirmou Éder, negando ter sido contactado pelo FC Porto, contrariando o que tem sido noticiado por alguns órgãos de comunicação social.

Notícia actualizada às 15h22