Djokovic não se cansa
Frente ao colombiano Santiago Giraldo, 55 lugares abaixo do líder do circuito, Djokovic selou com facilidade o apuramento para a terceira ronda, com um triunfo por 6-3, 6-2 e 6-1, seguindo-se um adversário teoricamente mais acessível, o francês Nicolas Mahut, número 81 do Mundo.
Em caso de novo sucesso em Melbourne, Djokovic torna-se o quinto jogador da história a vencer três torneios do “Grand Slam” consecutivo, um feito que, até agora, está restrito ao australiano Rod Laver, ao norte-americano Pete Sampras, ao espanhol Rafael Nadal e ao suíço Roger Federer (os dois últimos em prova).
No encontro mais aguardado do dia, que juntava dois antigos líderes do “ranking” mundial, o australiano Lleyton Hewitt, “rei” do circuito em 2001 e finalista deste Open em 2005, beneficiou do abandono do norte-americano Andy Roddick.
Roddick, que chegou ao topo da hierarquia em 2003 e tem como melhores prestações na Austrália quatro meias-finais, teve de abandonar devido a problemas físicos, numa altura em que Hewitt se encontrava a vencer por 3-6, 6-3 e 6-4.
A disputar o primeiro “major” desde que contratou para treinador o norte-americano Ivan Lendl, outro dos “imortais” do circuito, o britânico Andy Murray, vice-campeão deste torneio, também não sentiu grandes para chegar à terceira ronda.
Frente ao francês Edouard Roger-Vasselin, número 101 do Mundo, Murray, quarto cabeça de série, ganhou em “três” sets, pelos parciais de 6-1, 6-4 e 6-4.
Em femininos, a norte-americana Serena Williams, campeã na Austrália em 2009 e 2010 (falhou o ano passado por lesão), arredondou o currículo para 500 vitórias na carreira.
A mais nova do “clã” Williams (este ano foi Venus que falhou Melbourne por lesão) bateu a checa Barbora Zahlavova Strycova por 6-0 e 6-4, cruzando-se na próxima ronda com a vencedora do Estoril Open de 2007, a alemã Greta Arn.