“A Pele Onde eu Vivo” domina nomeações para os Goya

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"A Pele Onde Vivo" é o filme mais nomeado este ano com 16 nomeações DR

O último filme de Pedro Almodóvar, “A Pele Onde eu Vivo”, é o grande favorito na corrida aos prémios Goya, considerados os Óscares espanhóis, com 16 nomeações. “No habrá paz para los malvados”, de Enrique Urbizu, é o segundo filme mais nomeado, concorrendo em 12 categorias.

Sem grandes surpresas, o novo trabalho de Almodóvar, que teve estreia mundial no Festival de Cannes, foi o filme que mais se destacou no anúncio dos nomeados para a 26ª edição dos Goya, que aconteceu esta manhã. “A Pele Onde eu Vivo” está nomeado na categoria melhor filme e melhor realizador e a dupla de protagonistas, Antonio Banderas e Elena Anaya, concorrem aos galardões de melhores actores. Os actores Jan Cornet e Blanca Suárez estão ainda nomeados na categoria de melhores actores revelação (masculino e feminino).

A competir com os dois filmes mais nomeados às duas categoria mais desejadas, a de melhor filme e melhor realizador, estão ainda “La voz domida”, de Benito Zambrano, e “Blackthorn”, de Mateo Gil. O western de Mateo Gil, argumentista de filmes como “Vanilla Sky” e “Mar Adentro”, é também um dos mais destacados, com 11 nomeações.

Apesar de ter falhado estas tuas categorias, “EVA”, de Kike Maíllo, um filme de ficção científica, está nomeado para 12 categorias, entre elas a de melhor argumento original e de melhor actor, para Daniel Brhül.

Na corrida à estatueta de melhor actor estão ainda, além de Brhül e Banderas, Luis Tosar, pelo seu papel em “Mientras duermes” e José Coronado, por “No habrá paz para los malvados”.

No feminino as candidatas são Verónica Echegui (“Katmandú: un espejo en el cielo”), Elena Anaya (“A Pele Onde eu Vivo”), Salma Hayek (“La chispa de la vida”), e Inma Cuesta (“La voz dormida”).

“Jane Eyre”, de Cary Fukunaga, “Melancolia”, de Lars von Trier, “O Artista”, de Michel Hazanavicius, e “O Deus da Carnificina”, de Roman Polanski, são os candidatos aos Goya de melhor filme europeu.

A cineasta Josefina Molina, que se tornou na primeira mulher a obter o título de realizadora na Escola Oficial de Cinematografia em 1969, receberá o Goya de Honra, em homenagem à sua carreira no cinema.

Os vencedores dos prémios Goya, que são atribuídos anualmente pela Academia das Artes e Ciências Cinematográficas de Espanha, serão anunciados no dia 19 de Fevereiro.

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