Ciao, Marco 58: o adeus sentido a Simoncelli

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O último adeus a Simoncelli Foto: Stringer/Reuters

Todos quiseram despedir-se do jovem italiano. Os rapazes deixaram as suas motos às portas do Teatro Corte de Coriano, na província de Rimini, e entraram em silêncio, levando flores vermelhas e brancas, as cores do piloto de Cattolica.

Milhares de cidadãos visitaram na véspera a capela ardente, que teve de permanecer mais tempo aberta devido à afluência de gente.

Centenas de pessoas receberam com aplausos a chegada do caixão do jovem motociclista, de 24 anos, que morreu durante o Grande Prémio da Malásia no domingo.

No fundo do edifício foi projectada uma grande fotografia na qual o piloto aparece sorridente, como todos dizem lembrar-se dele.

Os habitantes de Coriano, onde cresceu e onde morava a sua família, e os fãs encheram a fachada do teatro com cartazes com mensagens de adeus e luto. A chuva não impediu que em poucas horas centenas de pessoas fizessem fila para entrar e prestar a sua homenagem ao jovem piloto.

Os seus amigos vestiam camisolas brancas a dizer "Ciao, Marco 58", uma referência ao número que utilizava nas competições.

O funeral, previsto para esta quinta-feira às 15 horas, terá uma cerimónia privada na Igreja de Santa Maria Assunta. Ali, vão estar presentes Lorenzo, Simón, Gibernau, Spies e Schwantz.

Haverá silêncio, emoção, lágrimas... e motos. Valentino Rossi e Mattia Pasini entrarão no templo com a Gilera com que Simoncelli venceu o Mundial de 250cc em 2008 e a Honda HRC212V que pilotava no presente campeonato de MotoGP.

A cerimónia será transmitida pela RAI e poderá ser vista no circuito de Misano, onde foi instalado uma tela gigante para os fãs.

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