Diego Pombo: o árbitro baiano que conquistou o Brasil
Depois de ser eleito Galã do Campeonato Baiano 2011 e Árbitro Revelação, investiu na carreira de modelo. A Confederação Brasileira de Futebol só fez uma exigência: nunca posar nu
Diego tem 25 anos, é moreno, tem 1,90m e 85 kg. O corpo não esconde a prática de natação por oito anos, nem o amor pelo desporto (incluindo o boxe). Os olhos verdes também ajudaram à festa. O resultado? Aqueles que apreciam homens bonitos elevaram-no ao estatuto de galã.
Diego Pombo apitou pela primeira vez como profissional o jogo entre Poções e Itabuna no Campeonato Baiano de 2008 e um ano depois já era o árbitro mais jovem da Confederação Brasileira de Futebol.
Sempre sonhou com o futebol, mas rapidamente percebeu que não tinha futuro como jogador. Como autêntico amante dos relvados, investiu num curso de arbitragem na Federação Baiana de Futebol, aos 16 anos, e apaixonou-se pela profissão.
Sonho: arbitrar um Campeonato Mundial
Entretanto, Diego Pombo já se estreou na série A, é um dos árbitros mais promissores do Brasil e sonha arbitrar um Campeonato Mundial. O seu ídolo e mentor foi Lourival Dias Lima Filho, árbitro falecido em 2008, e ainda hoje usa sempre o apito que Lourival lhe deu. E parece que o amuleto não lhe falha.
Em 2011, Diego ganhou ainda o prémio de Árbitro Revelação do Campeonato Baiano e ficou em segundo lugar para Melhor Árbitro. Mas não é apenas na arbitragem que Diego começa a brilhar.
Numa sondagem realizada pelo Portal Bahia, e outras que se sucederam, Diego foi considerado sucessivamente o Galã do Campeonato Baiano, com larga vantagem mesmo sobre os jogadores. Este resultado teve uma repercussão nacional incrível.
Depois de muita relutância, assédio da imprensa e de todo o mulherio, o brasileiro acabou por investir com sucesso na carreira de modelo, mas garante que o seu foco será sempre a arbitragem. A Confederação Brasileira de Futebol só fez uma exigência: nunca posar nu. No entanto, o galã de Salvador não se fica por aqui.
Diego é formado em Fisioterapia e detém uma clínica na terra onde nasceu, trabalho que concilia com os cursos de representação, área que pretende explorar em breve. Mais do que uma cara bonita e um talento nos relvados, o jovem árbitro é um homem multifacetado que começa a conquistar o Brasil.
Resta saber se o sucesso não lhe sobe à cabeça, depois de ter sido suspenso por recusar um jogo de escalão inferior, que não lhe dava visibilidade.
