UGT e CGTP admitem greve geral

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As duas principais centrais sindicais encontram-se na segunda-feira Pedro Cunha/arquivo

A UGT e a CGTP estão unidas nas críticas a algumas das medidas anunciadas ontem pelo primeiro-ministro, no âmbito do Orçamento do Estado para 2012, e podem aprovar, em encontro marcado para segunda-feira, um conjunto de acções de protesto, incluindo nova greve geral.

Em declarações ao PÚBLICO, João Proença, da UGT, defendeu que “tem de haver uma resposta conjunta do movimento sindical”. Questionado sobre a possibilidade de haver uma nova greve geral, como aconteceu no ano passado, o líder sindical afirmou que “todos os cenários são possíveis”.

O líder UGT salientou ainda a importância de ser estabelecida “uma acção continuada das duas centrais, razão por que pediu a reunião com a CGTP.

João Proença classifica as medidas anunciadas pelo Governo de “brutais”, defendendo que terão efeitos recessivos na economia e farão disparar o desemprego.

A CGTP também está a contactar todas as organizações sindicais que participaram na greve geral de 24 de Novembro de 2010 com vista à realização de novas acções de luta.

“Vamos fazer uma comunicação a todas as organizações sindicais que estiveram na greve geral de 24 de Novembro do ano passado, desde logo à UGT, e a nossa proposta é de desenvolvimento do diálogo a todos os níveis e da construção da unidade da acção necessária para que a resposta seja de todos os trabalhadores portugueses”, afirmou Carvalho da Silva, citado pela Lusa.

Em conferência de imprensa, Carvalho da Silva adiantou que o conselho geral da intersindical vai reunir na próxima quinta-feira, para decidir as medidas a tomar.

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