“Sem turbulência à volta da selecção, a qualificação teria sido natural”, diz Carlos Queiroz

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Queiroz era seleccionador nos dois primeiros jogos do Euro 2012, embora estivesse suspenso José Manuel Ribeiro/Reuters (arquivo)

Um ano depois de ter sido afastado do cargo de seleccionador nacional, Carlos Queiroz tece duras críticas à “turbulência” criada por Laurentino Dias, antigo secretário de Estado do Desporto, e Amândio de Carvalho, vice-presidente da Federação Portuguesa de Futebol.

“Se Laurentino Dias e Amândio de Carvalho não tivessem criado toda aquela turbulência à volta da selecção com falsas acusações e com questões que só serviram interesses privados e partidários, a nossa qualificação teria sido absolutamente normal”, disse nesta quarta-feira o actual seleccionador do Irão, em declarações à Antena 1.

Afirmando que “o país está entregue à bicharada”, enviou um recado a Paulo Bento: que ignore os “dinossauros”, as “pessoas que destroem o futebol e não constroem nada”. Se assim for, acredita, Portugal obterá a qualificação. No entanto, deixa um aviso ao actual seleccionador nacional. “Todos os treinadores que passaram pela selecção nacional acabaram mal e com a sua carreira e imagem completamente arruinadas”, recordou.

O ex-seleccionador pronunciou-se ainda sobre a polémica em redor do suposto convite a Hulk para integrar a selecção nacional, referindo-se à notícia como um “rumor absolutamente patético”. “Se foi convidado não foi por ninguém da selecção de certeza”, garantiu.

Apesar de castigado, Carlos Queiroz liderou a selecção nacional nos dois primeiros jogos de apuramento para o Euro 2012, conseguindo apenas um ponto nos dois embates – empatou a quatro golos com o Chipre, em Guimarães, e perdeu na Noruega, por 1-0.

Notícia actualizada às 11h03
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