Passos avisa que o OE2012 é difícil de executar e pede "um grande esforço" ao PSD da Madeira
Passos Coelho garantiu que os compromissos com a União Europeia e com o FMI são para cumprir à risca, nem que para isso se tenha de “reinventar” a maneira como os projectos são concebidos e executados. E defendeu que é necessário “pôr o Estado a gastar dentro das possibilidades que os contribuintes possam suportar, para que este esforço faça algum sentido para os portugueses”.
Os resultados das eleições de ontem na Madeira não foram comentados. Passos Coelho apenas quis cumprimentar o “povo da Madeira pela forma como participou nas eleições, atendendo às circunstâncias tão difíceis que rodearam” o acto eleitoral. “Não posso deixar de manifestar toda a solidariedade que o país terá, no seu conjunto, relativamente à situação da Madeira, dizendo que o grande esforço de ajustamento, que todo o país está a fazer, tem neste momento na Madeira um peso muito grande que também terá de ser assegurado pelos próprios madeirenses”, referiu.
“A situação que se vive no arquipélago obrigará a um grande empenhamento, não só de todos os madeirenses, mas do futuro Governo que vai ser empossado, no sentido de se resolver uma situação de desequilíbrio muito forte”, sublinhou. Pedro Passos Coelho admitiu, no entanto, que demorará muito tempo a corrigir essa situação e avisou que terá de haver “um grande esforço” sobretudo do PSD da Madeira.
O ministro da Economia, Álvaro Santos Pereira, acompanhou o primeiro-ministro à fábrica de Ovar, mas escusou-se a fazer qualquer declaração.