Mais interdições na apanha e comercialização de bivalves
“Atendendo à presença de fitoplânton produtor de biotoxinas DSP, solicita-se preventivamente a interdição da apanha e comercialização de conquilha proveniente das zonas de produção do Litoral de Lisboa - Peniche”, indicou fonte do IPIMAR, do ministério da Agricultura. Desde segunda-feira que a apanha e comercialização de mexilhão e amêijoa-branca está proibida em todas as zonas a norte da foz do rio Tejo, incluindo as faixas litorais entre Caminha e Matosinhos, Ria de Aveiro e Litoral entre Peniche e Lisboa, indicava uma nota oficial do Ministério da Agricultura, Mar, Ambiente e Ordenamento do Território (MAMAOT).
“É impossível prever a interdição dos bivalves e quanto tempo vai durar a proibição da apanha e comercialização, mas até final do Outubro podem surgir problemas”, adiantou um dos investigadores do IPIMAR.
O consumo de bivalves contaminados com biotoxinas DSP causa diarreia, vómitos e dores intestinais e surge nas primeiras 24 horas após a ingestão, podendo-se prolongar por três dias, de acordo com a mesma fonte do IPIMAR.
A apanha do mexilhão está interdita na área das Capitanias Marítimas de Vila do Conde, Póvoa de Varzim, Viana do Castelo e Caminha, Douro e Leixões, Aveiro, Lisboa, Cascais e Peniche.
A proibição da apanha da conquilha está decretada para as áreas das Capitanias de Lisboa, Cascais e Peniche e a amêijoa-branca está interdita no litoral de Matosinhos (Capitanias de Douro e Leixões) e Litoral e Ria de Aveiro.
No Estuário do Mondego (Capitania da Figueira da Foz) a interdição recai sobre a lambujinha.