Treze concelhos do Centro e do Norte do país em risco máximo de incêndio

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Adriano Miranda (arquivo)

De acordo com o IM, os concelhos de Vila Nova de Paiva, Moimenta da Beira e Sernancelhe (no distrito de Viseu), Aguiar da Beira e Trancoso (na Guarda), Oleiros e Sertã (em Castelo Branco), Castanheira de Pêra, Pedrógão Grande e Figueiró dos Vinhos (em Leiria), Pampilhosa da Serra, Arganil e Góis (Coimbra) são os que apresentam risco máximo de incêndio.

Todos os distritos, à excepção do de Lisboa, apresentam vários concelhos com risco muito elevado de incêndio, com maior incidência nas regiões do Norte e do Centro do país.

O risco de incêndio determinado pelo IM engloba cinco níveis, variando entre “reduzido” e “máximo”. O seu cálculo é feito com base nos valores observados às 13h00, na temperatura do ar, na humidade relativa, na velocidade do vento e na quantidade de precipitação ocorrida nas últimas 24 horas.

De acordo com a informação disponibilizada pelo site da Autoridade Nacional de Protecção Civil (ANPC), sexta-feira foi o dia com maior número de fogos desde o início do mês, tendo-se registado 280 incêndios florestais, que foram combatidos por 2860 bombeiros, apoiados por 782 veículos.

Combate a Incêndios em alerta amarelo

A ANPC alertou na quarta-feira para o aumento previsível dos incêndios florestais, tendo decidido activar o alerta Amarelo do Dispositivo Especial de Combate a Incêndios Florestais entre as 12h00 de quinta-feira e as 20h00 de segunda-feira.

De acordo com o Instituto de Meteorologia (IM), as temperaturas máximas vão subir aos 40ºC em Beja, Évora e Setúbal, enquanto Santarém espera 39ºC.

Lisboa, Portalegre e Castelo Branco deverão registar 38ºC, mais um grau que em Bragança e Braga. Coimbra e Vila Real poderão marcar 36ºC, enquanto Leiria terá 35ºC.

Em Viseu os termómetros deverão marcar 34ºC. Viana do Castelo e Porto terão temperaturas mais amenas (30ºC) e Aveiro registará 29ºC.

O IM prevê ainda um índice ultravioleta no seu valor máximo (11, “índice extremo”) para Lisboa, Sines e Funchal, enquanto no restante país os índices oscilam entre 8 e 10, considerados “muito altos”.