É considerada uma das maiores feiras de arte do mundo. Os números falam por si. A edição deste ano da Feira de Arte de Basileia (Suíça), que abriu as portas esta quarta-feira e encerra domingo, conta com a participação de 300 galerias de 35 países diferentes dos cinco continentes, apresentando trabalhos de mais de 2500 artistas, dos grandes mestres da arte moderna à última geração de artistas emergentes.
Fernand Léger, Giorgio Morandi, Pablo Picasso, Juan Gris, Henri Matisse são alguns dos artistas que têm trabalhos em exposição e à venda. Mas Portugal também não é excepção, Daniel Malhão, João Louro, José Loureiro, Julião Sarmento e Rui Toscano estão naquela que é durante estes dias a capital mundial da arte a mostrar o seu trabalho, através dos dois representantes portugueses presentes Cristina Guerra e Pedro Cera.
Os Estados Unidos são o país com a presença mais forte, contando com 73 galerias, seguidos da Alemanha com 50 e a Suíça com 32. Na verdade, conseguir um espaço nesta feira não é tarefa fácil, dada a grande procura. Das cerca de mil candidaturas, apenas 300 conseguiram garantir a sua presença em Basileia.
A Art Basel é um dos acontecimentos mais esperados no calendário da arte contemporânea e que funciona também como uma espécie de barómetro do mercado. Na edição do ano passado, passaram pelo recinto 62.500 visitantes e a organização garantiu que a crise não afectou a feira, apresentando um balanço positivo. Para este ano, esperam-se ainda melhores resultados.
Um dos grandes destaques da edição deste ano é a secção Art Unlimited, onde são exibidos trabalhos de grandes dimensões, projecções de vídeos, esculturas de grandes proporções e todo o tipo de instalações de artistas como Daniel Buren, Anish Kapoor e Robert Rauschenberg.
Há ainda a secção Art Statements que apresenta 27 jovens artistas de 14 países, destacando-se os dois vencedores do prémio Baloise, o uruguaio Alejandro Cesarco e o britânico Ben Rivers.