Segundo a Inside Facebook, que oferece serviços de análise do Facebook com base nos dados da ferramenta de anúncios que a própria rede social disponibiliza, seis milhões de cibernautas americanos deixaram, em Maio, de ser utilizadores assíduos – ainda assim, nos EUA, o Facebook tem, segundo a Inside Facebook, 149,4 milhões de pessoas.

O relatório da empresa estima ainda uma queda de 1,62 milhões no Canadá (que tem um total de 16,6 milhões de utilizadores e será assim o país com maior queda percentual) e um pequeno deslize de 100 mil utilizadores no Reino Unido e Noruega.

Noutros países, porém (como na Índia, Indonésia e Filipinas), o site continua a crescer, estando perto dos 700 milhões de utilizadores.

As estatísticas sobre o Facebook, no entanto, podem ser medidas de várias formas (a definição de utilizador activo, por exemplo, varia) e há empresas que estimam que o site esteja a crescer.

A própria Inside Facebook admite poder haver falhas nos dados que apresenta e que até factores sasonais podem explicar a variação. Mas o relatório foi o suficiente para o Facebook reagir, contrariamente ao que é habitual.

“De tempos a tempos, vemos artigos sobre o Facebook estar a perder utilizadores em algumas regiões. Alguns destes relatórios usam dados extraídos da nossa ferramenta de anúncios, que fornece estimativas aproximadas do alcance dos anúncios do Facebook e que não foi desenhada para ser uma fonte para acompanhar o crescimento geral do Facebook”, argumenta um comunicado da empresa. “Estamos muito satisfeitos com o nosso crescimento e com a forma como as pessoas se relacionam com o Facebook. Mais de 50 por cento dos nossos utilizadores activos entram no Facebook diariamente”.