Em Nova Iorque Gaga é ícone de moda, no Líbano não a querem ouvir

Foto
Lady Gaga na cerimónia em Nova Iorque onde recebeu o galardão de Ícone de Moda Reuters

O álbum, que em apenas uma semana atingiu a marca de um milhão de discos vendidos e subiu directamente para os tops de Londres a Tóquio, foi banido no Líbano por ser considerado ofensivo. As autoridades libanesas já retiraram do mercado e recolheram todos os discos da cantora que chegaram ao país.

Esta é a segunda vez que a excêntrica artista é banida neste país, já em Abril, o seu single "Judas", que foi muito criticado por vários grupos católicos, foi proibido de passar nas rádios libanesas.

As autoridades libanesas alegam que o novo disco de Lady Gaga é "demasiado ofensivo para o Cristianismo". "Os distribuidores estão proibidos de circular meios que divergem da decência pública e moralidade, ou que mexam com crenças nacionalistas ou religiosas."

Este não é um problema novo para Lady Gaga, o single "Born This Way" também já tinha sido banido na Malásia. Em Março, várias estações de rádio do país do sudeste asiático censuraram a letra da canção por "promover a homossexualidade".

Irreverente como sempre, Lady Gaga não dá ouvidos às críticas e continua a somar pontos em todas as frentes. Na música, a venda do seu álbum continua a disparar e até já na moda a artista é distinguida.

A CFDA Fashion Awards premiou a artista com o galardão de Ícone de Moda, segundo o júri, por ser "uma revolucionária da moda". Lady Gaga surgiu na cerimonia com uma peruca verde e um vestido curto à frente mas com uma enorme cauda na parte de trás. Nos pés, a cantora voltou a apresentar os seus sapatos que têm 25 cm de altura.

Sugerir correcção
Comentar