Os Aliados voltaram a ser uma sala de estar em ponto grande

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A festa na Baixa do Porto prolongou-se noite dentro Fernando Veludo/nFactos

Quando o apito final soou em Dublin já a festa no Porto tinha ganho contornos. Bem antes dos 90 minutos, mesmo antes do golo solitário de Falcao ao cair do intervalo, os cachecóis agitavam-se e as buzinas ouviam-se na cidade. Dose extra de optimismo de uma equipa habituada aos palcos das vitórias. Habituada, mas nunca satisfeita: “Domingo estamos aqui de novo”, dizia uma adepta, antevendo um novo triunfo na final da Taça de Portugal, frente ao Vitória de Guimarães

Na Avenida dos Aliados, o mar de gente ia chegando. Mais azul, mais barulho, mais alegria. “Falcao à conquista da Europa”, lia-se num poster perdido numa multidão que chegou a gerar uma espécie de onda gigante junto à câmara municipal. Saltos em honra de Villas-Boas, saltos em honra do goleador colombiano, saltos em honra do “presidente”, claro está.

Bandeiras, cachecóis, camisolas, os adereços da praxe. E três gravatas banais com um simbolismo especial. Todas azuis ao peito de um adepto radiante, uma para cada troféu já arrecadado esta temporada: Supertaça, Liga e Liga Europa, competição acompanhada à distância com um entusiasmo sem fronteiras.

No início seriam cerca de 2500 os adeptos a circular na Baixa da cidade, mas depressa a multidão aumentou e tomou conta das principais artérias. O ecrã gigante continuava lá no meio, reunindo milhares de espectadores numa espécie de sala de estar em ponto grande. Era o início da festa, que entraria noite dentro. E que deve continuar amanhã à tarde, quando, pelas 17h30, os campeões europeus aterrarem no Aeroporto Francisco Sá Carneiro.

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