FC Porto negoceia Cristian Rodríguez com o Rubin Kazan da Rússia

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Cristian Rodríguez custou sete milhões de euros ao FC Porto nFactos/Fernando Veludo (arquivo)

O FC Porto está em conversações com o Rubin Kazan para a transferência de Cristian Rodríguez para aquele clube russo, por uma verba em torno dos 13 milhões de euros, soube a agência Lusa junto de fonte ligada às negociações.

A primeira reunião entre responsáveis dos dois clubes ocorreu na capital russa, por altura da realização da segunda mão da eliminatória dos quartos-de-final da Liga Europa, frente ao Spartak de Moscovo, reunião essa na qual, segundo a mesma fonte, se registaram “avanços significativos” em relação a um entendimento entre as partes.

A transferência do internacional uruguaio para o Rubin Kazan, campeão russo em 2008 e 2009, envolve também uma terceira parte, o seu empresário e compatriota, Paco Casal, detentor de 30 por cento do passe do jogador.

As conversações vão prosseguir na próxima semana e mesmo que cheguem a bom termo, o FC Porto só deverá a anunciar a transferência de Cristian Rodríguez após a final da Taça de Portugal, marcada para o próximo dia 22 de Maio.

Cristian Rodríguez, de 25 anos, assinou contrato com o FC Porto válido até Junho de 2012, mas nunca se impôs de forma consequente e consistente ao longo das três épocas que se apresta a completar de azul e branco.

Nesta época, sob o comando técnico de André Villas-Boas, o jogador não completou os 90 minutos de qualquer jogo do campeonato, apesar de ter sido utilizado em 13 deles, tendo marcado um único golo, à 22ª jornada, o segundo da vitória do FC Porto sobre o Vitória de Guimarães no Dragão, já em período de descontos.

O jogador, conhecido por “Cebola”, alcunha que lhe foi dada quando jogava no Peñarol, do Uruguai, aufere um dos maiores salários do plantel portista, cerca de 1,5 milhões de euros “limpos” por época, razão pela qual a sua saída libertaria o FC Porto dos elevados encargos com o seu contrato na próxima época.

O FC Porto adquiriu 70 por cento do passe do jogador no defeso de 2008, por sete milhões de euros, antecipando-se ao Benfica, cujos responsáveis aguardavam a sua chegada à Luz para renovar o respectivo contrato.

Peça fulcral deste desvio do jogador para o Dragão foi o seu empresário, Paco Casal, que passou a ser “persona non grata” na Luz, apesar de deter 30 por cento do passe de outro jogador “encarnado”, o lateral direito Maxi Pereira, com quem o Benfica pretende renovar o contrato que expira em Junho de 2012.

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