PSA Citroën de Mangualde contrata mais 60 trabalhadores

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Nelson Garrido

A fábrica de automóveis PSA Citroën de Mangualde (Viseu) contratou mais 60 pessoas, a somar aos actuais cerca de 1200 postos de trabalho. A perspectiva de novas contratações havia sido anunciada no passado mês de Março, mas só agora são dadas como garantidas.

Elísio Fernandes, administrador financeiro da empresa, em declarações ao PÚBLICO, justifica as novas admissões pelo facto de a empresa, tal como previsto, estar “a desenvolver em pleno” os novos modelos Citröen Berlingo e Peugeot Partner.

Por outro lado, a fábrica, que ao longo dos últimos meses tem estado a desenvolver o sector das ferragens, está agora em condições de passar a integrar as operações de soldadura que até aqui eram realizadas na fábrica de Vigo, em Espanha. A unidade fabril, ao assumir estas novas funções “contribui para acrescentar valor à produção nacional”, entende o administrador.

Os novos trabalhadores vão receber formação teórico-prática, pelo que só dentro de aproximadamente um mês irão iniciar funções. Os contratos destes novos operários têm a duração de meio ano, mas “a perspectiva é manter estas pessoas, pelo menos, até ao final do ano, dependendo do mercado”, assegura Elísio Fernandes.

A PSA Citröen que, no início do ano, estava a produzir 260 viaturas por dia, aponta actualmente para uma produção diária de 240 carros, um número que a administração espera conseguir manter durante os próximos meses.

Quanto à terceira equipa constituída em Novembro do ano passado “ainda não tem morte anunciada”, assegura Elísio Fernandes. Quando os 300 operários foram contratados para o período nocturno, os administradores da empresa comprometeram-se em manter estes postos de trabalho até finais de Abril. “Agora teremos de ir gerindo de acordo com a procura no sector automóvel ”, reafirma o director financeiro, sem se comprometer com datas, tal como já o havia feito em declarações ao PÚBLICO (edição de 15 de Abril).

Em 2009, devido à crise mundial no sector automóvel, a fábrica reduziu cerca de 500 postos de trabalho, passando a funcionar apenas com duas equipas, mas em Julho do ano passado a administração decidiu repor o terceiro turno.

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